A Profecia Universal é um “livro dentro dos livros”, seus trechos presentes em algumas das obras da série da Trissência. No contexto de nossas sagas, trata-se de um livro de Sabedoria, que explica, por meio de uma linguagem mística, simbólica, os três Princípios que dão origem à vida. Apresentamos aqui algumas passagens:
O
conhecimento é comparável a uma bolha em crescimento, com o ar em
seu interior representando o que se sabe e sua superfície o contato
com o que ainda é desconhecido, que pode ser englobado a seguir ou,
caso a bolha estoure, perdido até que se forme outra.- de A Profecia
Universal; capítulo I: Sabedoria.
A
Presença persiste no sono mineral, na vigília vegetal e animal e no
sonho humano.- de A Profecia Universal, capítulo II: Prosperidade.
A
maior pusilanimidade do ser humano é negar as escolhas de seu peito
e viver apenas pela razão.- do
capítulo II de A Profecia Universal:
Prosperidade.
Assim
como uma serpente deixa sua pele na época da muda, da mesma forma o
sol, pela manhã, descasca a noite para lançar seus embriões
luminosos à terra.- de
A Profecia Universal; capítulo II:
Prosperidade.
A
bravura é um sonho até quando o efeito colateral pesar sobre suas
costas, dependendo da onda de choque gerada.- do capítulo III de A
Profecia Universal: Poder.
Tristes
são aqueles que não reconhecem sua própria grandeza, tentando
conseguir coisas grandes e riquezas para encontrá-la. Você é o que
É, independentemente do que tem e de onde estiver.- do capítulo III
de A Profecia Universal: Poder.
A
luz dança com seus raios que se estendem e giram sem cessar, a
receber, conduzir e reunir o que vem de cima e o que vem de baixo,
e a abraçar, cruzar e enviar além o que sai das pontas
inacessíveis, sem se esquecer que a escuridão lhe encaminha poeira
bruta e informe, a matéria prima para que molde cristais preciosos,
cada um distinto do outro no brilho e na aparência e todos de igual
modo necessários. O carvão puxa, mói, desagrega e solta; o
diamante junta, lapida, reluz e expande; o ouro do nascimento
manifesta seu maior esplendor na noite da morte.- do capítulo IV de
A Profecia Universal: Interdependência.
Se
o rei resplandecente não exibe sua sombra, é preciso ao menos
imaginá-la, pois ela pode ser tão densa, profunda e visceral que se
entranhou dentro dele, tornando-se imperceptível para os sentidos
comuns.- Do capítulo V de A Profecia Universal: Imaginação.
Estendido na praia, o dragão vermelho, de asas
azuis, fitava o mar. Quando as ondas se ergueram e se abriram, viu
uma chave, mas elas logo desceram e se fecharam novamente sobre
esta.- de A Profecia
Universal, capítulo VI:
Harmonia.
Autores: Marcello Salvaggio e Valerio Oddis Jr
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